janeiro 12, 2012

ESTRANHO...

Diante do fato de:

Em recente discurso no dia 28 de dezembro do ano passado, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, ao saber do suposto câncer de tireóide de Cristina Kirchner, presidente da Argentina, levantou uma lebre: Seriam os EUA responsáveis por uma tecnologia capaz de induzir câncer nos atuais líderes sul-americanos? Segundo suas palavras “não seria estranho se tivessem desenvolvido uma tecnologia para induzir ao câncer e ninguém soubesse disso até agora”.

Embora nunca tenha revelado a localização do tumor cancerígeno que o levou a ser operado em Cuba recentemente, considerou “muito estranho” o fato de cinco líderes sul-americanos: Dilma Rousseff (Brasil), Fernando Lugo (Paraguai), bem como o ex-presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), além dele mesmo e de Cristina Kirchner (recentemente operada e desmentido o diagnóstico maligno) terem sido diagnosticados com câncer.

"É muito difícil explicar o que está acontecendo conosco na América Latina, mas não deixa de ser estranho, muito estranho", comentou Chávez. "Talvez se descubra dentro de 50 anos" esse suposto plano americano para induzir ao câncer, disse o presidente, no poder desde 1999. "Não sei, só deixo para reflexão".

Este humilde Blog pergunta:

Não é mais curioso ainda o fato de que TODOS os citados tenham MILAGROSAMENTE tido “muita sorte” no tipo de câncer diagnosticado e que tenham tido uma recuperação SURPREENDENTE, segundo os médicos?

Já dizia uma velha raposa da política brasileira que “O POVO GOSTA DE SENTIR DÓ DE SEUS GOVERNANTES”. Que o diga o Dimenstein! De fato a política é um jogo para especialistas...

Este Blog fica se perguntando: Teria uma certa cena de novela, onde uma jovem e linda atriz permitiu que lhe rapassem os cabelos diante das câmeras e emocionado o Brasil, dado alguma idéia a um certo grupo social, especializado em demagogia?

Não sei... Só deixo para reflexão!

julho 07, 2011

Mamografia X Copa do Mundo

E no posto de saúde próximo...

- Moça, eu preciso de um médico...
- Tem que pegar a senha e aguardar o seu número ser chamado no visor... – apontando
  o visor .

A senhora olhou em volta e deu-se conta do grande número de pessoas aguardando, sentadas, algumas alheias à TV de plasma sintonizada no telejornal. Buscou auxílio no segurança, que apontou a máquina de senhas automáticas, sem tirar o olho do televisor.
“D-1.023”, observou no papelzinho. No visor, o número D-998, seguido pelo C-406... Não entendia bem aquilo tudo e resolveu sentar e esperar. Ainda segurando aquele papelzinho já suado pela angústia, começou a pensar no caroço descoberto debaixo do braço. Discretamente, enfiou a mão através do blusão de lã, na vã esperança de apalpar-se e descobrir que ele havia desaparecido miraculosamente. Mas não havia. Mesmo através da blusa, podia percebê-lo ali, ainda que não se manifestasse... Ainda! Correu os olhos novamente pelo ambiente, como se quisesse afastar os pensamentos aflitivos, e procurou prestar atenção ao que estava sendo dito na televisão. No entanto, não conseguia escutar nada com o volume do som abafado pelas conversas paralelas e pelo ambiente em si. Apenas observou as imagens da reportagem que pareciam mostrar uma obra num estádio de futebol e diversos outros, em diferentes cidades. Depois, a imagem de um homem gordo e engravatado sendo entrevistado e compreendeu que o assunto versava sobre a copa do mundo. Não se interessava por futebol nem política. Tudo o que queria era ser atendida e ir para casa. Perdeu o interesse.

Após muito tempo de espera, viu seu número ser chamado no visor e dirigiu-se novamente ao balcão da moça com a qual havia conversado antes. Explicou, novamente, que precisava de um médico.

- Mas o que a senhora está sentindo?

Explicou a descoberta, no banho, do caroço debaixo da axila direita.

- A senhora tem que consultar é um ginecologista...
- Eu sei, filha, é por isso que eu estou aqui...
- Hoje só tem clínico geral e ortopedista. Ginecologista não.
- E quando o doutor vai estar?
- Não temos previsão, senhora. Estamos com falta de profissionais especializados...
- E como é que eu faço então? Não tem outro médico que possa dar uma olhadinha?
- Não. A senhora vai ter que ir no hospital do câncer...
- Câncer? – batendo na madeira – Não faz isso comigo não, minha filha...
- Quando foi a última vez que a senhora fez uma mamografia?
- Mamografia? Nem lembro mais. Da última vez, acho que há uns cinco anos, não teve jeito porque a máquina tava quebrada e iam marcar de novo. Nem sei se marcaram, não lembro mais. Deixei pra lá.
- Quantos anos a senhora tem?
- Eu tenho quarenta e sete, filha...
- E a senhora não correu atrás do exame?
- Achei que não precisava. Eu não estava sentindo nada...
- Bem, eu vou fazer o seguinte... Estou escrevendo aqui no papelzinho o nome e o telefone do hospital para a senhora ligar e marcar uma consulta com o médico especializado...
- Será que demora muito pra marcar?
- Isso eu não sei responder, senhora... A senhora vai ter que ligar lá e marcar...
- Será que se eu for lá de uma vez não é melhor?
- A senhora pode tentar, mas já vou avisando que é muito difícil a senhora conseguir... É preciso agendar a consulta, ver o dia que o ginecologista vai estar lá...
- E o médico daqui não pode dar uma olhadinha e fazer o pedido?
- Não pode... Tem que ser o especialista mesmo, senhora. E estamos sem especialistas...
- Ta bom...

Sete meses depois, após quase cinco de espera por uma mamografia, finalmente o câncer foi diagnosticado. Entretanto, devido ao estágio avançado da doença, pouco pôde ser recuperado do seio direito de D. Maria, que hoje aguarda a autorização para iniciar o tratamento quimioterápico.

Mas para não sermos pessimistas, uma notícia boa: tudo está sendo feito para que as reformas dos estádios possam estar prontas no tempo devido para a Copa do Mundo!



junho 09, 2011

DURA LEX/SED LEX

   


 "Pegaram o cara em flagrante roubando galinhas de um galinheiro e
 levaram para a delegacia.
 - Que vida mansa, heim, vagabundo ? Roubando galinha para ter o que
 comer sem precisar trabalhar. Vai para cadeia!
 - Não era para mim não. Era para vender.
 - Pior. Venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio
 estabelecido. Sem-vergonha!
 - Mas eu vendia mais caro.
 - Mais caro?
 - Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as
 minhas não. E que as do galinheiro botavam ovos brancos enquanto as
 minhas botavam ovos marrons.
 - Mas eram as mesmas galinhas, safado.
 - Os ovos das minhas eu pintava.
 - Que grande pilantra...
 Mas já havia um certo respeito no tom do delegado.
 - Ainda bem que tu vai preso. Se o dono do galinheiro te pega...
 - Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Me comprometi a não espalhar mais  boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os preços  dos produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos outros donos de galinheiro a entrar no nosso esquema. Formamos um oligopólio. Ou, no caso, um ovigopólio.
 - E o que você faz com o lucro do seu negócio?
 - Especulo com dólar. Invisto alguma coisa no tráfico de drogas. Comprei alguns deputados. Dois ou três ministros. Consegui exclusividade no suprimento de galinhas e ovos para programas de alimentação do governo e superfaturo os preços.
     O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a cadeira estava confortável, se ele não queria uma almofada. Depois
 perguntou:
 - Doutor, não me leve a mal, mas com tudo isso, o senhor não está
 milionário?
 - Trilionário. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o que
 tenho depositado ilegalmente no exterior.
 - E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?
 - Às vezes. Sabe como é.
 - Não sei não, excelência. Me explique.
 - É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma coisa.Do risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo uma coisa proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu me sinto realmente um ladrão, e isso é excitante. Como agora. Fui preso, finalmente. Vou para a cadeia. É uma experiência nova.
 - O que e isso, excelência? O senhor não vai ser preso não.
 - Mas fui pego em flagrante pulando a cerca do galinheiro!
 - Sim. Mas primário, e com esses antecedentes..."
                                                Luís Fernando Veríssimo

maio 12, 2011

Comemore, Brasil!

Utilizamos este espaço para parabenizar os nossos governantes e Ong´s diversas, espalhadas pelo país afora, pelo grande serviço prestado à democracia, liberdade e, sobretudo, pela defesa dos Direitos Humanos!


Olhem que coisinha mais fofa!

No entanto, continuamos mantendo a nossa tradição de denunciar os abusos e a falta de decoro público, que insistem em afrontar as minorias marginalizadas de nosso país:



Mulher amamentando em  público? Safada! Sem vergonha! Apedrejamento já!!!!!

abril 21, 2011

Depoimento sobre Zé Dirceu

http://amorerevolucao.webnode.com/forum/

 

Depoimento sobre Zé Dirceu

Camarada Daniel | 2011-04-21
Depoimento sobre Zé Dirceu

Escrevi o depoimento a seguir há alguns anos. Nele, vesti o personagem de militante de esquerda, que outrora já fui, com ideais e sonhos românticos de uma sociedade perfeita. Hoje sou pragmático; não tenho mais nenhuma ilusão de esquerda. Aprendi que os “porões da ditadura” - que me disseram ser a porta do inferno - guardavam segredos que incomodam muito mais aos ditos heróis perseguidos, que aos seus “algozes perseguidores”. Quando se olha para corpos mutilados, cheios de balas, cabeças despedaçadas, não tem como esquecer e não sentir repulsa, ainda mais se é de gente comum que os “heróis” diziam defender em nome da liberdade. Vi isso e muito mais, mas quem vai nos ouvir, se agora aqueles que são calados somos nós, que lutamos contra os que chamávamos de terroristas? Quem vai se lembrar do nome do cobrador de ônibus morto pelas ALNs e VPRs da vida?

Mas alguns se lembram, Zé. O camarada Valdemar está vivo e se lembra de você! Muita gente ainda se lembra de você se exibindo para os jornais, carregando o corpo do estudante morto na rua Maria Antônia. Zé, Vinhedo e Ibiúna ainda estão na memória de quem recebeu os telefonemas e fotos! Zé, o Grupo Primavera, que foi dizimado, continuará sendo lembrado como tendo apenas dois sobreviventes: você e outra militante e que ela não abriu os “pontos”.

Zé, quem é você afinal?

Segue um desabafo escrito em um momento de angústia e raiva:

Luta Desarmada - Traindo a nós mesmos

Os anos passam, mas o passado e o presente se confundem nas esquinas de nossas vidas. Vidas que se entrelaçam com a própria história do País e nos levam a conhecer pessoas que um dia foram heróis e, em outro, traidores de nossas causas. Por esses acasos da vida, cai em nossas mãos fatos que para muitos é de surrealismo puro, porém, aos que viveram o submundo da política brasileira, são naturais e já não surpreendem. Nessas idas e vindas, conheci o companheiro Valdemar, ex-militante da AP – Ação Popular, grupo originário da JUC – Juventude Universitária Católica, atuantes nos anos 60 e estraçalhados nos anos que se seguiram.

Valdemar foi um dos organizadores do Congresso de Vinhedo, o último congresso de estudantes, do qual os governos militares não tiveram como obter informações antecipadas e abortá-los. Corria o ano de 1967 e as lideranças da UNE – União Nacional dos Estudantes preparava seu congresso. Valdemar foi um desses jovens e foi dele a idéia de realizar o encontro no lugar menos provável aos olhos e ouvidos do regime militar: um convento beneditino cisterciense na cidade paulista de Vinhedo.

Valdemar preparou tudo com organização extrema. Incumbido da segurança do congresso, baixou regras de comportamento rígidas e montou um sistema de chegada em Vinhedo digno das cartilhas das células bolcheviques da Rússia revolucionária. O companheiro conta-me detalhes e é possível imaginar a audácia de suas ações.

Entre os estudantes, um se destacará um ano após este congresso: Zé Dirceu. Para provocar os militares, mostrando que estes eram vulneráveis em sua rede de informações, Zé Dirceu divulgará uma foto em que vários outros jovens estudantes aparecem participando deste congresso. Porém, entre os participantes, dez jovens se tornariam suspeitos de serem ligados aos “órgãos de repressão”, sendo que apenas um, dentre todos os participantes, realmente o era.

O sistema do companheiro Valdemar e seus amigos foi tão eficiente que o agente infiltrado não pôde dar informações sobre o congresso, muito menos sua localização, mas Zé Dirceu, que não era agente do regime, fez o serviço por ele. Na foto por ele divulgada, havia um detalhe: uma cruz, reconhecida pelos agentes da repressão, que os levou direto ao convento onde havia sido realizado o congresso de Vinhedo. Porém, não seria desta vez que os estudantes pagariam o preço que seria cobrado em 1968. Valdemar conta que a foto o tornou inimigo de Zé Dirceu e, no ano seguinte, a discordância entre ambos foi muito além. Zé Dirceu planejou realizar o novo congresso em um sítio, em Ibiúna. Valdemar foi contra, pois não havia como garantir a segurança dos estudantes no local escolhido.

Mas Zé Dirceu não queria segurança... Em seus planos estava a prisão de todos, pois julgava que, ao prender tantos jovens, o regime militar se desmoralizaria perante a sociedade, e tal fato iria insuflar os estudantes por todo o País. O Congresso de Ibiúna estava fadado ao fracasso desde o seu planejamento, fracasso e dor para setecentos jovens, entre eles muitos que jamais veriam a liberdade novamente. Outros, ficaram marcados e foram perseguidos, mortos ou presos novamente, amargaram o exílio. Setecentos jovens! Moeda de troca para a fama de Zé Dirceu, que deixou vazar tudo sobre o congresso para os militares... Nem os agentes fariam melhor!

Valdemar, que não foi a Ibiúna, rachou com o grupo e, como tantos, foi tachado de “desbundado”. Já em 1982, diante de Zé Dirceu - ele de camisa barata, calça de tergal e sandálias (creio que havaianas) – observo o herói de Ibiúna, o guerreiro da Rua Maria Antônia! Zé chama Airton Soares, advogado e conhecido militante do PT, e dá-lhe instruções para cobrir a ação daquela noite: caso algo não previsto ocorresse, deveria salvar as peles daqueles jovens, antes que fossem convidados como hóspedes em algum dos hotéis cinco estrelas do regime.

Lá estavam eles, orgulhos, com suas estrelinhas do PT, cujo preço era vinte e cinco centavos - feitas de plástico vagabundo e silcadas - não como as de hoje, de metal e caras. Anos depois, eu iria rever Zé Dirceu, em um terno bem talhado, já como Deputado Estadual, porém, agora já em lados opostos de ideologia e crenças, mas alguém a quem eu ainda respeitava. Neste momento, diversas pessoas chamam Zé Dirceu de corrupto. Não creio nisso. Seu ego é muito grande para se vender por apenas um punhado de dólares! Não é homem de carregar dinheiro em suas partes íntimas, embora o tenha sido para carregar uma arma ou uma idéia, mesmo que estas levassem à prisão setecentos jovens.

Zé Dirceu é mais um que traiu a si mesmo quando colocou a causa acima da vida humana. Neste ponto, qualquer um que foi militante nos anos de chumbo, tornou-se traidor de si mesmo. Algum dia será necessário que se julguem muitos pelo que causaram aos que pretendiam dirigir em nome da classe operária. Traídos pelos ideais, odiaram, amaram e não entenderam que não foram melhores que os algozes do regime. Ao mandarem seus companheiros para o matadouro ou a obedecer cegamente ordens de seus dirigentes, esqueceram seus lados humanos. Fomos materialistas dialéticos, mas não éticos! Zé Dirceu nunca foi humilde, mas fruto de uma arrogância que forjou em várias mentes a idéia de que eram melhores do que o gado apático que não ousava lutar contra o canhão.

Valdemar hoje vive em paz com seu dever cumprido. Já Zé Dirceu, tem setecentos jovens a quem deve desculpas por sua manobra para alçar o altar dos heróis da esquerda brasileira. Talvez eu mesmo devesse agradecer por não ter sido mais uma das vítimas das ações de líderes delirantes, para os quais as vidas são descartáveis. A revolução precisava de heróis mortos, presos ou exilados! Resta ainda à história desvendar os mistérios por detrás da morte dos membros do Grupo Primavera, um capítulo muito mais obscuro da personalidade de Zé Dirceu. Vale a pena lembrar que entre seus codinomes estava o de “Daniel”, o mesmo utilizado pelo “Cabo” Anselmo e muitos outros agentes infiltrados. Estes últimos, mantendo a sua dignidade, hoje nada têm do que se envergonhar, pois combateram diretamente na cova dos leões, sem macular suas vidas com traições e fatos obscuros como o de Zé ou o Anselmo, o primeiro, um leão em pele de cordeiro, o segundo um homem marcado por suas próprias desilusões e angústias. Sabiam exatamente a qual lado pertenciam.

Zé Dirceu é dos heróis presos e exilados; Valdemar não se julga herói, foi preso muitas vezes, mas não traiu seus ideais de juventude em troca da fama. Valdemar preferiu “fazer história e não passar para a história”. E eu? Apenas um transeunte das esquinas da vida, coletando as histórias do passado deste País que ainda não foram contadas, mas, que se fazem necessárias para que um dia não se diga onde estavam os que sabiam a verdade e se calaram.

Codinome “Daniel”

abril 14, 2011

Quadrinhas, Parlendas e Cantigas de Roda


Uni -  Pro-Uni  -  PT
Salame – Minguê
Na Passeata Colorê
Lindo é ser GLBT


Hoje é Domingo
Dia de xingo
O xingo tira sarro
Desce o sarrafo
O sarrafo é choro
Que dá no calouro
O calouro é semente 
De gente demente
No balacobaco
Dinheiro no saco
O saco é do raimundo
Nunca terá fundo!


Atirei o pau no político - cô
Mas o político - cô
Enriqueceu – cêu – cêu
Dona Dilma – má
Do PT – tê – tê
Apóia o... apóia o...
José Dirceu!
Tchaaaaaaau!