Segundo reportagem veiculada em “O Estadão”, datada desta terça, dia 29 de março, o Brasil já é o terceiro maior exportador agrícola do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e União Européia.
“Graças às pesquisas da Embrapa, o aumento da produtividade teve um papel fundamental no crescimento da produção agrícola brasileira. Entre 1990 e 2009, a área plantada de grãos no País subiu 1,7% ao ano, mas a produção cresceu 4,7%.’Tivemos uma forte expansão da produtividade e um aumento da área plantada entre 2000 e 2005’ , disse o diretor do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), André Nassar.”
Além desta “fabulosa” notícia acerca da competência do governo na gestão dos recursos destinados à expansão do agronegócio e, consequente, do PIB brasileiro, foi veiculado na mídia muito recentemente que “o crescimento vigoroso do consumo e varejo” no Brasil, decorrentes dos programas sociais de distribuição de renda (leia-se “bolsa família”) culminou no surgimento de uma nova “classe média emergente”, com mais poder de compra.
“O fenômeno e a perspectiva de expansão da classe média emergente trazem consigo o crescimento da região Nordeste – 46% das famílias da região recebem o benefício do Bolsa Família e 42% dos trabalhadores formais ganham salário mínimo”. (http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2010/05/17/a-nova-classe-media-sao-31-milhoes-de-pessoas-no-governo-lula/)
No entanto, o Projeto Cozinha Brasil, do Sesi/Fiemg, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Programa Fome Zero, do Governo Federal, continua ensinando os brasileiros a consumir cascas de frutas, sementes e talos de hortaliças, como forma de combate à desnutrição e ao desperdício de alimentos. Segundo o projeto, tais atitudes estariam contribuindo para que o brasileiro tenha uma mesa mais farta e mais “adequada aos seus recursos financeiros e aos recursos naturais e culturais da região”.
Levando em consideração que este blog fica confuso com tanta notícia veiculada na mídia, resolvemos perguntar: Afinal, a quem o governo se dirige, quando fala?